sexta-feira, dezembro 28, 2007

A Cruzada


Neste dia que hoje passou, o Mundo decidiu ficar um pouco mais "complexo".

Soube pelo rádio do carro do assassinato violento da Ex-Primeira Ministra Paquistanesa (e novamente candidata) Benazir Bhutto. Soube também que ela era, ao que parece, uma candidata "moderada" que traria liberdade religiosa e uma democracia mais estável ao Paquistão. Menos um ponto a favor da tolerância no Mundo.

Sobre o Paquistão proponho uma pequena e breve reflexão. Comparemos com a célebre questão do Darfur, onde as disputas de liderança e as querelas religiosas também ceifam muitas vidas, mas não existem "interesses nucleares"como no caso Paquistanês... e isso faz com que sejam apenas problemas "numa zona longíncua" do mundo... o que no caso presente já não é bem assim. Como sempre, é uma questão de perspectiva há. Ora isso torna tudo muito mais complexo.

A propósito de perspectivas, esta nova página da história vira-se enquanto na minha pacata bolha (pacata?) viro também as páginas de mais um livro. Desta vez é "A Cruzada", o segundo volume de um trilogia dedicada ao tema "templários", por vezes um pouco gasto mas que é assunto que vai despertando o meu interesse quando é tratado "em bom", ou pelo menos "em divertido". No caso presente é um pouco dos dois (achei eu pelo menos) e a relação com o evento que hoje marca o noticiário é que além de ser um livro de aventuras (pode-se dizer "livro de capa e espada"?) é também um livro que convida a uma relflexão mais profunda (por vezes mais aspiracional que conseguida) sobre "como a perspectiva muda tudo e nos a todos ter razão". Recomendo a quem tenha um perfil.. no meu género!

Digo eu


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